Olá designers! Bem-vindos ao blog!

Da esquerda pra direita: Prof. Dra. Célia Matsunaga (FAC/UnB, PPGDesign/UnB, Royal College of Art/London), Eu, Prof. Dra. Gabriela Freitas (FAC/UnB, PPGCOM/UnB) e Prof. Dr. Tiago Barros (Coordenador do PPGDesign/UnB)
Para inaugurar esse espaço de discussões sobre comunicação, tecnologia e design, quero compartilhar um pouco sobre o meu Projeto Final (TCC) em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB). O tema? A revolução da Inteligência Artificial (IA) no processo criativo. Um assunto fascinante e polêmico para nós criativos, certo?
Minha jornada começou com a orientação da incrível Prof. Dra. Célia Matsunaga (Royal College of Art) e contou com uma banca composta por professores queridos e com credenciais acadêmicas de matar: A Prof. Dra. Gabriela Freitas, do PPGCOM/UnB, e o Prof. Dr. Tiago Barros, coordenador do PPGDesign/UnB.
No meu trabalho, explorei como a IA está moldando o processo criativo, desde as primeiras manifestações artísticas até os desafios contemporâneos que enfrentamos. Analisando ferramentas de IA avançadas como o ChatGPT, DALL-E, Midjourney e Adobe Firefly, pude não só confirmar, mas definir como essas tecnologias estão redefinindo a criatividade, oferecendo novas perspectivas e levantando questões éticas importantes.
Walter Benjamin, Vilém Flusser e Roland Barthes foram alguns dos teóricos que me ajudaram a entender a complexidade desses dilemas. Benjamin, por exemplo, fala sobre a "aura" da obra de arte e como a reprodutibilidade técnica (e agora a IA) impacta nossa percepção de autenticidade e valor. Flusser, com sua "Filosofia da Caixa Preta", nos lembra que a fotografia, muito antes de sequer sonharmos com IA, já transformava a realidade que conhecemos.
Durante a pesquisa, ficou claro que, embora a IA traga desafios éticos e morais, ela também abre portas para uma criatividade sem precedentes. As tecnologias de IA, como as redes neurais e os modelos Transformer, estão empurrando os limites da expressão artística e do design.
Mas, calma! Não vamos nos perder em tecnicidades (quem quiser, o link do trabalho vai estar ali no final!). A grande sacada aqui é que, com a IA, a criatividade humana ganha um parceiro poderoso. Pense na IA como um assistente incansável (eu chamo as que eu uso de estagIArios, hehehe) que pode gerar ideias, aprimorar projetos e até mesmo inspirar novas formas de pensar. Isso não significa que estamos sendo substituídos (spoiler: não ainda), mas sim que temos uma ferramenta incrível para nos ajudar a explorar territórios criativos que antes eram inimagináveis.
E é exatamente isso que torna o estudo da IA tão empolgante. Não estamos falando apenas de máquinas fazendo arte; estamos falando de uma nova era de colaboração entre humanos e tecnologia, onde os limites do que é possível estão sendo constantemente desafiados e expandidos.
Para finalizar, quero agradecer a todos que me apoiaram nessa jornada.
Este projeto final foi mais do que um trabalho acadêmico; foi uma viagem de descoberta que me levou a entender melhor o futuro da criatividade e o papel transformador da IA. Espero que vocês gostem do conteúdo que vou compartilhar aqui no blog e que possamos juntos explorar e debater as muitas facetas dessa revolução tecnológica.
Quem quiser conferir o trabalho completo, tá aí o link: Meu TCC na Biblioteca da UnB.
(PS: O projeto final foi aprovado com louvor por essa banca que admiro! Um reconhecimento que me encheu de orgulho e que me rendeu um convite para o mestrado no PPGDesign da UnB, que começo em agosto deste ano! Obrigado, Celinha, Gabi e Tiago!)
Até a próxima!
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