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O Papel da Psicologia no Design Gráfico

Foto do escritor: Ivan Sasha Viana StemlerIvan Sasha Viana Stemler

Oi, pessoal!


Hoje vamos explorar um tema fascinante: como a psicologia influencia as escolhas de design e a percepção do usuário. O design não é apenas sobre beleza e qualidade; é sobre criar experiências que ressoem com as pessoas. 


Para isso, entender a psicologia por trás da percepção humana é fundamental.


Embora não sejamos psicólogos, temos profundo respeito por nossos colegas estudiosos da psique humana. Afinal, a psicologia é uma disciplina essencial em nossa formação como designers. Ela nos fornece ferramentas para entender como as pessoas compreendem, percebem e interagem com elementos visuais, gráficos e sonoros. Esses são apenas alguns dos motivos pelos quais um designer deve, pelo menos, entender o mínimo sobre processos cognitivos, mentais e socioemocionais humanos, que são, basicamente, os grandes temas de estudo da psicologia!

(Inclusive, se você que está lendo isso é um/uma designer em formação e seu curso não oferece nenhuma disciplina sobre psicologia, talvez você precise repensar sua instituição! Hehehe)


Foto ilustrativa de duas silhuetas de cabeça, ambas unidas por um fio.
A psicologia nos ajuda a entender como as pessoas percebem e interagem com os diversos elementos do design.

Uma das escolas de pensamento mais relevantes para o design é a Gestalt, originada na Alemanha no início do século XX. A Gestalt foca em como as pessoas percebem padrões e organizam visualmente os elementos. Princípios como proximidade, similaridade, continuidade e fechamento são fundamentais para criar designs que sejam intuitivos e esteticamente agradáveis. Por exemplo, quando projetamos uma interface, usamos o princípio da proximidade para agrupar itens relacionados naturalmente, facilitando a navegação para o usuário.


Outra abordagem importante é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), conhecida por seus vieses cognitivos, que são padrões de pensamento que podem distorcer a percepção e o julgamento. No design, é crucial entender esses vieses para criar experiências que sejam cognitivamente confortáveis para os usuários ou experiências que levem a resultados específicos de acordo com o modelo de negócio do seu cliente. Um exemplo é o viés de ancoragem, que pode ser usado para influenciar percepções de preço, mostrando primeiro um valor alto para fazer o preço real parecer mais razoável.


A psicanálise também influencia o design, com sua ênfase no inconsciente. Entender os desejos e motivações subconscientes dos usuários pode nos ajudar a criar designs que ressoem emocionalmente. O uso de certas cores e formas pode evocar sentimentos específicos e conectar-se com o usuário em um nível mais profundo.


Não vamos esquecer que o termo "design" vem do latim "designare", que significa “designar, decidir, escolher”. Cada escolha de design que fazemos, desde a seleção de cores até a organização de elementos, é uma decisão que impacta a experiência do usuário. A psicologia nos fornece as ferramentas para tomar essas decisões de forma mais informada e eficaz.


Assim, aplicamos esses conceitos para criar designs que não são apenas visualmente atraentes, mas também intuitivos e emocionalmente ressonantes. A compreensão das teorias psicológicas nos permite criar experiências que atendem às necessidades e expectativas dos usuários, resultando em um design eficaz e impactante.

Vamos continuar explorando juntos! Se tiverem dúvidas ou quiserem saber mais sobre algum tópico específico, deixem nos comentários. Até a próxima!

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